
Visita ao Arquivo e Biblioteca da Madeira e Empresa de Cervejas da Madeira
No passado dia 9 de maio, a turma 10.º 2, do curso de Línguas e Humanidades e Ciências Socioeconómicas, no âmbito das disciplinas de Geografia A e História A, realizou uma visita de estudo que teve o seu epicentro no Funchal e em Câmara de Lobos.
Primeiramente, a turma deslocou-se à instituição Arquivo Regional e Biblioteca da Madeira, para completar e consolidar a aprendizagem iniciada, na nossa Escola, no dia 13 de março, aquando da palestra dinamizada pela Dr.ª Marcela Costa. Assim, os alunos puderam perceber in locus a missão desta instituição na salvaguarda e na divulgação do património documental da Região Autónoma da Madeira, para tal, sob orientação da Dr.ª Natalina Sousa, percorremos o circuito do documento, desde o descarregamento, no cais da instituição, até à sua disponibilização ao utilizador, quer fisicamente quer digitalmente, passando pela higienização, câmaras de expurgo, para eliminação dos bibliófagos, e sessão de conservação e restauro.
Por fim, os alunos tiveram, ainda, tempo de explorarem e manusearem alguns documentos como se de investigadores se tratassem, compreendendo a imperativo de assegurar a memória na senda da promoção do conhecimento e da investigação científica da História na região e no mundo.
Após o almoço, que decorreu no Madeira Shopping, para alegria dos alunos, dirigimo-nos para a empresa de Cervejas da Madeira. Lá fomos recebidos pelo Sr. José Moniz, que efetuou connosco a visita à fábrica, explanou sobre o seu funcionamento e produtos produzidos. Ressalvou a produção e engarrafamento da água Atlântida, nomeadamente, sobre o método de captação, localização do furo e produção anual.
Sendo esta última, temática alvo de estudo na disciplina de Geografia A, os alunos ficaram a saber que “A Atlântida” nasceu em 2005 com o intuito de partilhar com o Mundo o que de mais puro existe na ilha da Madeira, a a?gua. A? medida que a chuva cai sobre a floresta Laurissilva, esta e? filtrada lentamente atrave?s das camadas da rocha vulca?nica, concentrando os minerais naturais e eletro?litos que lhe confere um sabor u?nico e purificado. Ate? a a?gua ficar armazenada num aqui?fero artesiano natural, profundamente abaixo da superfi?cie da Terra e protegido de elementos externos, passa pelo Pico Ruivo. Depois de armazenada no aqui?fero, a pressa?o natural traz a a?gua para a superfi?cie, onde e? engarrafada totalmente natural, sem qualquer tipo de tratamento para que chegue ao mercado sem químicos ou aditivos.
Para concluir esta breve narração, resta-nos dizer que foi um excelente momento de convívio e de aprendizagens.
As professoras, Cristina Bogalho e Vera Santos